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Cristianismo histórico e a teoria crítica

Muitos cristãos reconhecem o quanto o nosso mundo está em pedaços- racismo, a pobreza e a exploração – e com razão querem fazer algo sobre isso. A teoria crítica contemporânea pode ser uma forma atraente de olhar para o mundo, porque parece ser uma abordagem amorosa e centrada nos outros.

Mas o problema da teoria crítica é que não se trata apenas de um conjunto de ideias ela é uma cosmovisão, uma forma de ver o mundo que responde a perguntas como: “Quem somos nós? Por que estamos aqui? O que há de errado com o mundo? Como esse problema pode ser resolvido? Qual é o sentido da vida?

Quando as pessoas adotam os princípios da teoria crítica, as suas respostas a essas questões são filtradas através dessa lente. Não é de admirar, então, que a teoria crítica esteja em contradição com o cristianismo em muitos pontos.

Quem somos nós?

De acordo com o cristianismo histórico, nós somos seres humanos feitos à imagem de um santo, amoroso e justo Deus. Conforme a teoria crítica, a nossa identidade não se encontra no que fomos criados para sermos mas na forma como nos relacionamos com outros grupos segundo as definições de classe, gênero, preferência sexual, e por aí adiante.

O que há de errado com o mundo?

De acordo com o cristianismo histórico, o pecado contra um Deus santo é o que está errado com o mundo. De acordo com a teoria crítica, a opressão é o que está errado.

Como esse problema pode ser resolvido?

De acordo com o cristianismo histórico, o problema do pecado é solucionado por Jesus tomar sobre si o castigo dos nossos pecados, morrendo a morte que era nosso merecimento para, assim, nos reconciliar com Deus.

Mas, de acordo com a teoria crítica, o problema da opressão é solucionado pelo ativismo, pela conscientização e pela deposição dos sistemas opressivos e seu poder.

Qual é o sentido da vida?

De acordo com o cristianismo histórico, vivemos para glorificar a Deus. De acordo com a teoria crítica, é para libertar grupos da opressão.

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