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Tempos difíceis | A oportunidade de transformar vidas

Como seres humanos, temos a tendência a acreditar que a vida deveria ser fácil. Isso é um problema principalmente nas sociedades modernas. Esperamos ter um caminho suave e fácil para o sucesso.

Esperamos que a vida seja livre de problemas. Esperamos que o governo resolva os nossos problemas. Esperamos receber o prêmio sem ter de pagar o preço. Essa não é a realidade! A vida é difícil.

No livro (As maiores lições da vida), Hal Urban escreve:

Quando aceitamos que a vida é difícil, começamos a crescer. Começamos a entender que todo problema também é uma oportunidade.

É então que cavamos mais fundo e descobrimos do que somos feitos. Começamos a aceitar os desafios da vida. Em vez de permitir que nos derrotem, damos as dificuldades boas-vindas a elas como um teste de caráter e as usamos como uma forma de nos elevar acima das circunstâncias.

É especialmente importante que os líderes reconheçam e abracem essa realidade. Nada que vale a pena vem sem esforço.

É por isso que o psiquiatra M. Scott Peck inicia seu livro A Trilha Menos Percorrida com as palavras “A vida é difícil”.

Se não entendemos e aceitamos a verdade de que a vida é dificil, que liderar é difícil, então nos predispomos ao fracasso e não aprendemos nem temos êxito.

Como líderes, ainda que estejamos dispostos a admitir diante das pessoas que a vida é difícil, no íntimo esperamos secretamente que essa verdade não se aplique a nós. Mas ninguém escapa dos problemas, fracassos e desafios da vida. Se quisermos progredir, precisamos fazer isso através das dificuldades do caminho; ou como disse o poeta Ralph Waldo Emerson: “O caminhar do homem é caindo para a frente”.

AS VANTAGENS DA ADVERSIDADE

Os bons líderes entendem que a adversidade e os desafios são na verdade oportunidades de crescer a liderança.

  1. A Adversidade nos Apresenta a Nós Mesmos

A adversidade sempre chama nossa atenção. Não podemos ignorá-la. Ela nos faz parar e olhar para a situação ao redor e para nós mesmos também, se tivermos coragem. A adversidade cria uma oportunidade para a autodescoberta.

Como disse o grande líder egípcio Anwar el-Sadat: “Os grandes sofrimentos edificam o ser humano e o colocam ao alcance do autoconhecimento”. Creio que isso é verdade, se nós o abraçarmos.

Em seu livro “O Homem É Aquilo que Ele Pensa”, James Allen diz : “A  circunstância não faz o homem; ela o revela a si mesmo”.

  1. A Adversidade é Melhor Mestre que o Sucesso

A adversidade chega até nós como uma ferramenta de ensino. Você provavelmente já ouviu o ditado: “Quando o aluno estiver pronto, o mestre virá”. Isso não é necessariamente verdade.

Com a adversidade o mestre virá, quer o aluno esteja pronto ou não. Aqueles que estão prontos aprendem com o mestre, aqueles que não estão não aprendem.

Oprah Winfrey aconselha: “Transforme suas feridas em sabedoria”.

E os líderes só podem fazer isso quando têm a mentalidade correta.

  • A Adversidade Abre Portas para Novas Oportunidades

Uma das maiores lições que aprendemos como líder é que a adversidade geralmente é a porta para a oportunidade.

Os bons líderes sabem isso instintivamente, mas a maioria das pessoas foi treinada para considerar a adversidade de maneira errada.

Como observou o conferencista Kim Kiyosaki:

“Desde o jardim de infância, a maioria de nós é ensinado que os erros são ruins. Com frequência você ouve: ‘Não erre!’. Na verdade, a maneira de que aprendermos é cometendo erros.

Um erro simplesmente lhe mostra alguma coisa que você não sabia. A partir do momento em que comete o erro, você passa a saber.

Pense na vez que você tocou em um forno quente (o erro). Por ter cometido esse erro, você aprendeu que se tocar em um forno quente você se queima. Um erro não é ruim; ele está ali The ensinar alguma coisa”.

Muitas pessoas, quando enfrentam adversidades, permitem que isso as deprima. Em vez disso, elas deveriam olhar para o benefício ou a oportunidade por trás delas.

Quando você enfrenta tempos difíceis, costuma ver as oportunidades?  Você procura maneiras de aproveitá-las?

  • A Adversidade Pode Escrever Nossa História se Tivermos a Reação Correta

Alguns líderes tratam a adversidade como um trampolim, outros como uma lápide. A diferença na maneira como eles a abordam depende de como a veem. O psicólogo de performance Jim Loehr disse:

“Os campeões nos ensinaram a pegar uma experiência e basicamente escrever a história de seu efeito. Se você vê uma falha como uma oportunidade de aprender e melhorar, assim será. Se você a encara como um golpe mortal, assim será. Desse modo, o poder da história é mais importante que a experiência em si”.

Se reagir corretamente à adversidade, você a verá como algo que pode ajudá-lo a tornar-se melhor do que antes. Anos atrás, li um poema de James Casey chamado (Escale a Subida Íngreme). A primeira estrofe diz:

“Por cada colina que tive de escalar

  • Por cada pedra que veio os meus pés a machucar  
  • Por todo o sangue e suor a gotejar
  • Pelas tempestades que cegou e o calor a queimar
  • Minha alma canta com gratidão

Estas foram as coisas que fortaleceram meu coração”.

Que tipo de história os tempos difíceis vão escrever em sua vida? Todo líder tem a chance de ser o herói de uma história com potencial para ser grande. Alguns se levantam para assumir esse papel, outros não. A escolha é sua.

Bons líderes veem as oportunidades e as agarram. Eles estão continuamente atentos em busca de maneiras para ajudar suas organizações e promover suas equipes.

Os autores sobre temas de liderança James M. Kouzes e Barry Z. Posner assemelham os líderes aos colonizadores que fundaram os Estados Unidos ou dominaram a fronteira do oeste.

Eles escrevem: “Os líderes são pioneiros – pessoas que estão dispostas a ingressar no desconhecido. Eles são pessoas que estão dispostas a correr riscos, a inovar e experimentar a fim de encontrar novas e melhores maneiras de fazer as coisas”.

 Os líderes, por definição, estão à frente. Eles conquistam novos territórios e os outros os seguem. Os grandes líderes não apenas enviam outros nos tempos de dificuldade. Eles lideram o ataque. Eles são mais como guias turísticos do que como agentes de viagens. Eles veem as oportunidades, preparam-se para avançar e depois dizem:  “Sigam-me!”.

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