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A Inspiração das Escrituras

Quando pensamos sobre a Inspiração das Escrituras tendo como base a ortodoxia reformada, entendemos que toda a Escritura é divinamente inspirada, pois o Espírito Santo Supervisionou ou autores bíblicos enquanto compunham seus escritos a Palavra de Deus.

O autor das Escrituras é Deus que usou autores humanos, sob a orientação do Espírito Santo, a inspiração se estende as palavras da Escritura, o Espírito e os autores humanos escreveram juntos, foram usados vários modos de inspiração, em consequência de sua inspiração, Escritura é verdadeira e tem autoridade.

Historicamente a palavra inspiração no contexto Bíblico tem sido usada para definir essa doutrina, referindo-se á orientação divina dos escritores da Bíblia pelo agir do Espírito de Deus.

Por exemplo vemos o testemunho da própria Bíblia através do apostolo Pedro alegando que seus autores foram inspirados pelo Espírito Santo (2Pe 1.12). Também vemos que o Espírito Santo supervisionou e ordenou autores como Moises, Isaias, Lucas para registrarem as palavras reveladas de Deus.

Existem pelo menos três tipos de inspiração que podemos estudar são elas:

Primeira: A inspiração plenária ou total: nesta visão toda a Escritura é inspirada (2 Tm 3.16) A inspiração não se restringe apenas as partes “importantes” da Escritura, as passagens que guiam as pessoas á salvação.

Ou instruem sobre a fé e a obediência necessárias para agradar a Deus, ao contrário todas as passagens sejam históricas como o episódio que Josué orou e sol parou ou nos caso de Jonas e o grande peixe são inspiradas e contem lições para nossa edificação.

Segunda: A inspiração verbal: estende-se as palavras da Escritura. Esse é o sentido da declaração de Paulo, “toda a Escritura é inspirada por Deus, já que o termo se refere às palavras propriamente ditas.

Terceira: A inspiração é concursiva e convergente: o Espírito e os autores humanos escreverem juntos. A obra do Espírito não foi apenas a influência de cuidado providencial ou orientação de que todos os cristãos desfrutam quando andam com Deus.

A inspiração também não foi apenas algo que fez crescer a consciência religiosa, nem se restringiu somente aos pensamentos oi a ideias que povoaram a mente dos autores humanos.

Essa obra particular do Espírito Santo foi realizada unicamente profetas, apóstolos, enquanto eles e o Espírito Santo escreviam colaborativamente.

O próprio Senhor Jesus considerou as palavras ditas por Moises sendo do próprio Deus (Mt 19.4,5 citando o comentário de Moises sobre o casamento Gn 2.24 atribuindo Deus como Criador).

Principais erros concernentes a doutrina da inspiração das Escrituras:

Primeiro erro: A negação da obra de supervisão do Espírito Santo: essa posição descarta qualquer ação divina no processo de redação da Bíblia, reduzindo-a a um livro meramente humano.

Segundo erro: A negação da autoria humana das Escrituras: a teoria do ditado mecânico considera os autores bíblicos como meros secretários passivos, sem nenhuma participação significativa e intencional no processo de Escrita.

Deus simplesmente fala e eles escrevem. Essa posição não consegue explicar os diferentes estilos e personalidades na escrita.

Terceiro erro: A negação da inspiração plenária: essa posição considera que , algumas partes da Bíblia são inspiradas, mas outras não, contrariando o que a própria Bíblia afirma sobre sua inspiração.

Quarto erro: A negação da inspiração verbal essa posição afirma que o Espírito orientou os pensamentos dos autores enquanto escreviam, mas essa inspiração não se estende ás palavras que eles utilizaram. Esse ponto de vista nega o que a Bíblia afirma sobre sua inspiração.

Para que você possa se aprofundar e continuar seus estudos, leia o nosso próximo artigo, para você ter uma visão mais acurada do assunto indico o livro “50 Verdades centrais da fé Cristã” de Gregg R. Allison. Deus abençoe, até o próximo texto.

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