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As sete cartas do Apocalipse “Carta a Igreja de Esmirna”

Apocalipse 2:8-11 – Esmirna. Tim Chester diz que Esmirna possuía um excelente porto, comércio prospero e uma bela cidade. Em 26 d.C.

Esmirna competiu Esmirna (agora Izmir) possuía um com êxito contra onze outras cidades para ser a cidade anfitriã de um novo templo para a deificação do imperador Tibério.

Como resultado, tornou-se um centro do culto imperial. Esmirna havia sido destruída no sexto século a.C. e depois reconstruída em 280 a. C.; ela havia morrido e voltado à vida.

Agora Jesus descreve a si mesmo como aquele “que morreu e ressuscitou” (v. 8).

A mensagem serve de conforto porque a pequena igreja em Esmirna enfrentava uma perseguição assustadora.

A contrário do restante dessas mensagens, não há nenhuma palavra de reprovação apenas encorajamento pastoral para os cristãos que estavam em dificuldade.

Eles enfrentavam as pressões da pobreza, da calúnia (v. 9) e da perseguição (v. 10). A fonte da perseguição era a comunidade judaica (v. 9).

O Império Romano concedeu aos judeus uma dispensa especial

da participação no culto imperial e, como os primeiros cristãos eram vistos como uma seita judaica, eles também desfrutaram do mesmo privilégio.

Como a prisão mencionada no versículo 10 deveria envolver o estado, parece que a comunidade judaica estava renegando os cristãos a fim de colocá-los em apuros com as autoridades.

Em resposta, o Cristo ressurreto promete:

A presença de Cristo. “Eu conheço as suas aflições” (v. 9).

O controle de Deus. Os cristãos estavam sendo persegui dos por Satanás (v. 10). Há uma batalha entre Deus e Satanás (capítulo 12).

Mas Deus está no controle. “Dez” em 2.10 simboliza a plenitude (assim como nós rotineiramente arredondamos para cima para múltiplos de dez).

Deus havia determinado que essa perseguição seria feita por um período definido e limitado.

Enquanto isso a perseguição “testará” a vontade que eles teriam de se separar do paganismo (compare Dn 1.11-16).

Recompensa eterna. Nossa esperança baseia-se no fato de que Jesus é “o Primeiro e o Último, que morreu e voltou à vida novamente” (Ap 2.8).

Isso significa que não precisamos temer a morte. A coroa no versículo 10 pode se referir à coroa da vitória dos jogos romanos ou à coroa de louros dada em razão de serviço cívico.

Contudo, provavelmente se refere à coroa real, a recompensa aos discípulos fiéis, que governarão com Cristo.

Segundo Tim Chester essas promessas tornam possíveis as ordens desta mensagem:

“Não tenha medo […] Seja fiel” (v. 10).

Ser vitorioso, para os cristãos de Esmirna, não significava escapar da perseguição, mas ser fiel em meio ao sofrimento (v. 11).

Eles seriam vitoriosos mesmo em face da morte. No entanto, essa morte em fidelidade resulta em vida eterna (o escape “da segunda morte”, que é a morte eterna).

Há uma grande probabilidade de que um dos leitores originais de João na igreja de Esmirna fosse um Policarpo. No ano 115, Policarpo tornou-se bispo de Esmirna, e Ireneu afirma que Policarpo era discípulo de João.

Considerações Finais Sobre a Carta Destinada a Igreja de Esmirna

Em meados do segundo século, Policarpo foi preso por se recusar a queimar incenso para o imperador. Convidado a renunciar a Cristo, ele respondeu:

Oitenta e seis anos eu o tenho servido, e ele não me fez nenhum mal. Como então poderia blasfemar o meu Rei e Salvador?

Vocês podem me ameaçar com uma fogueira que arde durante um período de tempo e depois de um pouco se apaga; mas vocês ignoram o fogo do castigo eterno que está preparado para os ímpios.

Policarpo foi queimado e, quando a fogueira não foi o suficiente, ele morreu atingido por uma lança. Morreu “vitorioso”, confiante de que “não seria atingido pela segunda morte” (v. 11).

Para que você possa se aprofundar e continuar seus estudos, leia o nosso próximo artigo “As sete cartas do Apocalipse”.

Para você ter uma visão mais acurada do assunto indico o livro “Apocalipse para você” de Tim Chester que deu origem a este artigo. Deus abençoe, até o próximo texto.

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