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As sete cartas do Apocalipse “Carta a Igreja de Pérgamo”

Jesus começa dizendo crentes da igreja de Pérgamo que ele sabe onde eles vivem. Em outras palavras, ele compreende as pressões (v. 13) e as tentações (v. 14-16) que eles enfrentam.

E’ onde você vive é também “onde Satanás mora” (v. 13). Pérgamo era um centro religioso, cheio de templos pagãos dominados por um enorme altar dedicado a Zeus, na colina acima da cidade.

O primeiro templo em honra de um imperador vivo, o imperador Augusto, foi construído em Pérgamo em 29 a.C.

Isso pode explicar a referência a Pérgamo como o lugar onde Satanás mora e tem ali o seu trono (v. 13). Também havia um templo para Asclépio, o deus grego da cura, cujo símbolo era uma serpente, que fazia eco a Satanás (12.9).

Jesus elogia a igreja por permanecer fiel ao seu non face da perseguição

A palavra traduzida por “mártir” original mente tinha o sentido de “testemunha”, mas, como o testemunho de Cristo muitas vezes provocava a morte, seu significado passou a ser “aquele que morre por uma causa”.

Essa transição estava ocorrendo enquanto João escrevia, e Antipas, a fiel testemunha-mártir, provavelmente foi morta por causa de sua fé (2.13). Apesar disso, os cristãos tinham se recusado a renunciar à sua fé.

No entanto, parece que a igreja não enfrentou mais nenhuma perseguição direta (“nos dias de” no versículo 13 remonta a um evento passado). Agora eles enfrentavam uma nova ameaça: uma ameaça a partir de dentro.

A história de Balaão é encontrada em Números 22-25. Balaque, o rei dos moabitas, pede a Balaão que profetize contra o povo de Deus. Mas Balaão descobre que só pode proferir uma benção de Deus (Nm 21.11.12). O ataque direto falha.

Em face disso, Balaão sugere outra abordagem (Nm 31.16). As mulheres moabitas seduzem os homens de Israel, levando-os á imoralidade e depois a adoração de ídolos. A corrupção a parte de dentro é bem-sucedida.

O ataque direto de Satanás à igreja de Pergamo havia falhado

Mas agora havia o perigo de ela ser corrompida a partir de dentro, provavelmente os nicolaítas (aqueles que sustentavam os ensinamentos de Balaão) estavam sugerindo que os cristãos podiam participar do culto imperial e de outros rituais pagãos.

Apenas algumas poucas pessoas sustentavam esse ensina mento, mas a maioria não tomou medidas para erradicá-lo (Ap 2.14).

Se eles não agirem, então o próprio Cristo ressurreto “lutarão contra eles com a espada da sua boca” (v. 12,16; Nm 22.31).

Em nossa era de RELATIVISMO, corremos o risco de perder o imperioso dever de nos opor aos falsos mestres.

Jesus oferece três promessas àqueles que vencem, permanecendo fiéis ao seu nome e à sua palavra (Ap 2.17):

O maná escondido

O MANÁ foi o alimento que Deus deu ao seu povo no deserto. Muito melhor que os alimentos oferecidos aos ídolos (símbolo de participação na idolatria) é a festa do maná de Deus (símbolo de participação em Jesus).

Veja Isaías 55.1,2 e João 6.31-35

Uma pedra branca. Pedras eram usadas como sinais de admissão, portanto essa pode ser uma imagem do direito do cristão de entrar no reino de Deus.

Pedras também eram usadas quando os júris votavam (branco para inocente, preto para culpado), então podem apontar para nossa absolvição no dia do julgamento.

Um novo nome. O novo nome é uma imagem de alguém pertencer a Deus (talvez até ser “marcado” por ele), com toda a segurança que isso implica (Ap 14.1; 22.4; veja tambem Is 62.2; 65.15).

Para que você possa se aprofundar e continuar seus estudos, leia o nosso próximo artigo “As sete cartas do Apocalipse”, para você ter uma visão mais acurada do assunto indico o livro “Apocalipse para você” de Tim Chester que deu origem a este artigo. Deus abençoe, até o próximo texto.

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