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Os Misericordiosos Alcançarão Misericórdia – Bem Aventuranças ao Alcance de Todos

Segundo John Stott “Misericórdia” é compaixão pelas pessoas que passam necessidade. Richard Lenski proveitosamente distinguiu-a da “graça.

“O substantivo eleos (misericórdia) . . . sempre trata da dor, da miséria e do desespero, que são resultados do pecado; e charis (graça) sempre lida com o pecado e com a culpa propriamente ditos.

O Que o Exercício da Misericórdia Nos Traz de Benefícios

A primeira concede alívio; a segunda, perdão; a primeira cura e ajuda, a segunda purifica e reintegra.” Aqui, Jesus não especifica as categorias de pessoas que tinha em mente e a quem os seus discípulos deveriam demonstrar misericórdia.

Não indica se está pensando principalmente naqueles que foram derrotados pela desgraça, como o viajante que ia de Jerusalém a Jericó e foi assaltado e a quem o bom samaritano “demonstrou misericórdia”.

Ou se pensa nos famintos, nos doentes e nos rejeitados pela sociedade, dos quais ele mesmo costumava apiedar-se; ou ainda naqueles que nos fazem mal, de modo que a Justiça clama por castigo, mas a misericórdia concede perdão.

Porque Jesus Tocou no Assunto da Misericórdia

Não havia necessidade de Jesus desenvolver o assunto. Nosso Deus é um Deus misericordioso e dá provas de misericórdia continuamente; os cidadãos do seu reino também devem demonstrar misericórdia.

Naturalmente, o mundo (pelo menos quando é fiel à sua própria natureza) é cruel, como também a Igreja frequentemente o tem sido em seu mundanismo. O mundo prefere isolar-se da dor e da calamidade dos homens.

Acha que a vingança é deliciosa e que o perdão é sem graça quando comparado a ela. Nada nos impulsiona mais ao perdão do que o maravilhoso conhecimento de que nós mesmos fomos perdoados.

As Bem Aventuranças No Exercício da Misericórdia

Nada prova mais claramente que fomos perdoados do que a nossa própria prontidão em perdoar. Perdoar e ser perdoado, demonstrar misericórdia e receber misericórdia andam indissoluvelmente juntos, como Jesus ilustrou em sua parábola do credor incompassivo.

Ou, interpretando no contexto das bem-aventuranças, “o manso” também é “o misericordioso”. Pois ser manso e misericordioso é reconhecer que somos pecadores e dependente da graça.

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